sábado, 22 de março de 2008

Os Sertões- A luta.

Parte 1-

Falar sobre essa adaptação em quadrinhos é complexo. Tudo começou com a parceria entre Rodrigo Rosa e Carlos Ferreira, por sinal, essa parceria completa vinte anos. Começamos com uma história em quadrinhos chamada Escuro. Se não me falha a memória, o Rodrigo, que na época era um recém conhecido, uma amizade que fiz na AQG (associação dos quadrinhistas gaúchos), uma pré-grafar. A “AQG” era formada com os mais estranhos tipos nerds, fã de carterinha da Marvel e DC. Sim, eu já fui um desses, o Rodrigo não se escapa também. Lembro que as primeiras páginas que vi do Rosa me impressionaram muito e eu disse para o guri:

“Cara, tu desenha quadrinhos de verdade!”
Sim, na época o cara era um guri, tinha uns 14 ou 13 anos e eu uns 16 anos (super adulto!). Foi assim que nos conhecemos, mas começamos a trocar idéias quando rolou um evento que preparamos na AQG, um seminário sobre quadrinhos gaúchos com sede no colégio Rosário. Depois desse seminário houve a junção da gurizada com os mais experientes quadrinhistas e cartunistas, como Vasques e Santiago. Resolvemos todos nos juntarmos e surgiu a Grafar. Isso foi lá nos idos anos de 1987 e 1988. Foi nessa época que o Rodrigo me ouviu contar para o Jerri Dias a redação, um conto que eu fiz para o colégio, era o argumento do Escuro.

2 comentários:

Jerônimo Fagundes de Souza disse...

Quem era nerd, Carlos? Eu estou fora!

Carlos Ferreira disse...

Grande Jerônimo!
Certo. Realmente apesar de ler marvel tu nunca foi nerd.

Abraço.