domingo, 5 de outubro de 2008

Parte 24

Saímos da escadaria e seguimos nas ladeiras do Pelourinho. Como não lembrar de Caribé, de Hugo Pratt? Como não pensar em meu pai? Salvador é mágico, é sensorial e é uma babilônia viva de multicores e olhares. Eu parecia estar chapado de marijuana, acho que nunca estive tão sereno e calmo. Provavelmente eu estava chapado de marijuana... Já que a cidade cheira a marijuana.
Eu tinha a sensação de que cada esquina ou rua que seguíssemos, o realismo fantastíco abriria as suas portas para o céu. Foi o que aconteceu quando entramos em um sebo e nos deparamos com o diário de expecição de Euclides da Cunha.

Um comentário:

Walter Pax disse...

Tá, quero saber o que aconteceu com o diário da expecição, afinal...compraram por uma bagatela? O dono da loja avisou que não podia alimentar depois da meia-noite?Fala aí!!!