segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Descontração Baiana

Comprei o livro. Comprei mais cinco álbuns em quadrinhos, dois desses álbuns eram álbuns que eu pensava como referências de desenhos e climas, mais tarde eu vou postar as capas desses álbuns, por enquanto vou manter um mistério sobre esses.
Demos muita sorte naquele sebo. Tivemos um dia de muito trabalho e ventura. À noite lá fora nos provocava fome. Feito às compras nós três partimos. Agora o nosso destino seria comer, descansar, fazer novas amizades e beber umas cevas.
Rogério veio com a idéia de programar uma festa, uma jantinha na casa dele. Por que não? Saímos do centro de Salvador na pernada e mudamos a freqüência da aventura. A minha mochila carregava diversos livros e dvds. Os ingredientes exóticos do bolo. Eu louco para começar a ler o caderno de Euclides, mas vamos para festa, vamos para a janta.
Caminhamos horrores. Subimos e descemos ruas. Curvas, ladeiras e calçadas apertadas. Em Salvador estão todos nas ruas.
Entramos em um supermercado. Compras foram feitas. Uma amiga do Rogério faria um feijão marroquino. Hum... Comida, amiga... Compramos as bebidas. Chegamos a casa-apartamento, eu lembrei de Buenos Aires por que vivi lá em uma apartamento parecido. Prédio antigo. Cara, como eu estava nojento de tanto suor...
“Por Favor, eu preciso de um banho.”
Descemos as escadas do edifício, seguimos um corredor. Rogério tira a chave do bolso e abre a porta do apê-casa.
Foi o momento de deixar Os Sertões de lado, abrir uma cerveja gelada, um Santana foi convocado para nos levar ao centro da paz. Ganhei uma toalha e fui para o pátio, o banheiro fica lá no fundo, um lugar de dar medo. Calor do Cão! Sem luz, a água caia direta do cano, maravilha de gelo. Fiquei ali por um tempo indefinido. Cerveja, Beck e banho. O que mais faltava?
Risos femininos. O cheiro do feijão. A festinha começava lá fora.

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