quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Pé na estrada- 02.

" 9 horas e 30 minutos da manhã. Estamos os dois gaúchos fazendo compras no supermercado. Protetor solar, chocolate, bolacha, água e outros suprimentos malucos. Isso às pressas para poder chegar em Nova Canudos antes do fim do dia. Parece que a estrada é terra de ninguém, uma bandidagem dos filmes do Leone.Não tem perdão. Vai ser o Rodrigo Rosa o piloto. Caumóvel, a sucata da emoção e aventura, só falta falar como o Horbie."

" 10 horas e 44 minutos. Chegamos e colocamos as nossas mochilas no carro. A dupla gaúcha nos Sertões. Vamos deixar Salvador e seguir o rali até os confins do inferno de Conselheiro. Imagino que o Rogério deve estar entre as pernas daquele docinho de côco da..(qual é mesmo o nome da menina?). Por isso que o cabra não atendeu o telefone."

" 11 horas. O Rodrigo liga o motor do carro. 11 horas e 1 minuto o motor apaga. Que merda! Cadê o mapa? Vamos morrer! É certo."

" Nisso surge do nada um possante carro negro, com ar condicionado e vidros fumê. Técnologia de ponta. A porta do carro abre feito Ark II. Lá dentro o Rogério."

Rogério:
- Tão prontos?

" Mudamos de carro. Salvos pelo gongo. Bagagens mudam de bagageiros. Entramos no carro ao som dos Pixies. A coisa vai ser séria."

Rogério:
- Precisamos localizar o Daniel, o dono desse carro, aqui, e vamos, bandidos!

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Pé na Estrada- 01

Acordei com o Cau dizendo:
“E aí, gaúchos? Não vão para o sertão?”

Esse sou eu:
“ Puta-merda!!! Que ressaca!!!”

Cau:
“ Bicho...são seis horas da manhã. Tá um sol lá fora.”

Eu:
“Rodrigo, como nós iremos?”

Rodrigo:
“ Ahhh... Não faço à mínima.”

Cau:
“Ok, manés. Eu empresto o Caumóvel. Sabe dirigir, Lênin?

Para o Cau eu era a lata do Lênin.

Eu:
"Só filmes."

Rodrigo evitava a luz do dia com o braço sobre os olhos:
“ Cara, eu falei pro Rogério nos ligar.”

Sábio zen Cau:
“ Bicho, por que não ligam para ele?”

Eu:
“ Concordo com o Cau.”

E ligamos para o Rogério. Ligamos seis vezes.

Rodrigo:
“ O Rogério comentou na festinha que não eramos para nos preocupar com isso, esse detalhe ele resolveria...”

Mas depois de dez chamadas para o celular dele o desespero começou a tomar conta da gente, sem falar a maldita ressaca. Que noite!

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Próximas postagens:

Pé na Estrada.
Paisagens dos Sertões
Hotel em Nova Canudos.
Surpresa na Caatinga.
Videos, muitos videos!

Por favor, amigos...Não percam, não deixem de ler.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Descontração Baiana

Comprei o livro. Comprei mais cinco álbuns em quadrinhos, dois desses álbuns eram álbuns que eu pensava como referências de desenhos e climas, mais tarde eu vou postar as capas desses álbuns, por enquanto vou manter um mistério sobre esses.
Demos muita sorte naquele sebo. Tivemos um dia de muito trabalho e ventura. À noite lá fora nos provocava fome. Feito às compras nós três partimos. Agora o nosso destino seria comer, descansar, fazer novas amizades e beber umas cevas.
Rogério veio com a idéia de programar uma festa, uma jantinha na casa dele. Por que não? Saímos do centro de Salvador na pernada e mudamos a freqüência da aventura. A minha mochila carregava diversos livros e dvds. Os ingredientes exóticos do bolo. Eu louco para começar a ler o caderno de Euclides, mas vamos para festa, vamos para a janta.
Caminhamos horrores. Subimos e descemos ruas. Curvas, ladeiras e calçadas apertadas. Em Salvador estão todos nas ruas.
Entramos em um supermercado. Compras foram feitas. Uma amiga do Rogério faria um feijão marroquino. Hum... Comida, amiga... Compramos as bebidas. Chegamos a casa-apartamento, eu lembrei de Buenos Aires por que vivi lá em uma apartamento parecido. Prédio antigo. Cara, como eu estava nojento de tanto suor...
“Por Favor, eu preciso de um banho.”
Descemos as escadas do edifício, seguimos um corredor. Rogério tira a chave do bolso e abre a porta do apê-casa.
Foi o momento de deixar Os Sertões de lado, abrir uma cerveja gelada, um Santana foi convocado para nos levar ao centro da paz. Ganhei uma toalha e fui para o pátio, o banheiro fica lá no fundo, um lugar de dar medo. Calor do Cão! Sem luz, a água caia direta do cano, maravilha de gelo. Fiquei ali por um tempo indefinido. Cerveja, Beck e banho. O que mais faltava?
Risos femininos. O cheiro do feijão. A festinha começava lá fora.