sexta-feira, 11 de julho de 2008

Parte 17

Nenhuma estratégia. Nada de Ordem. Nada metodico. Foram dois quadrinhistas gaúchos com a pretenciosa idéia de investigar e pesquisar o sertão da Bahia em busca de informações reais sobre a Guerra de Canudos, Euclides da Cunha e Antônio Conselheiro.
Acordei naquela quinta-feira na exata 24 horas pós saída de Porto Alegre.
A primeira coisa que Rodrigo, Cau e eu fizemos foi buscar um boteco aberto para mais uma rodada de cerveja. Uma rodada leve. Uma cerveja antes do almoço é muito bom para ficar pensando o melhor.
Saímos do apartamento do Cau e começamos a descer ruas que pareciam serpentes em movimento. Um zigue-zague para lá e para cá. Paramos em uma garagem transformada em boteco. Um tiozinho clássico, sem camiza e calção adidas paraguay, pinta de marinheiro que já viajou por todos os cantos do universo, mas que agora tinha encontrado o seu lugar. Aquele boteco fedia horripilantes, contraditórias e engraçadas histórias. O nome do velho era João. Nos serviu uma estúpida, mas põe estúpida cerveja gelada no calor humido quente e disse:

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