quinta-feira, 12 de junho de 2008

Parte 11

Recebemos o contrato, começamos a luta. Rodrigo voltou para o Brasil, ao mesmo tempo em que eu comecei diversos trabalhos que tinham a mesma escala de responsabilidade que Os Sertões. Entre esses um novo episódio para a série da RBSTV, Histórias Extraordinárias, a Maldição dos Maragatos. Outra vez a Revolução Federalista era pauta, a lenda tinha como uma das personagens o Moreira César. Uma personalidade do exército Republicano, comandou a Chacina de Anhatomirim. Anhatomirim é uma ilha, palco onde aconteceu o fim dessa revolução. Onde duzentas pessoas foram degoladas, enforcadas e fuziladas firmando a tirania do “Marechal de Ferro” Floriano Peixoto. Episódio histórico que mudou o nome da cidade de Desterro para Florianópolis. O Coronel Moreira César também liderou a terceira expedição para Canudos. Era também personagem de Os sertões.
A primeira coisa que eu fiz depois de assinar o contrato foi comprar o livro Os Sertões. Eu já tinha recebido um pdf do editor, lido o livro, mas precisava reler e fazer as minhas anotações. A primeira impressão que eu tive foi que era uma obra inadaptável. Eram 632 páginas de literatura para 62 páginas em quadrinhos já estabelecidas pela editora. E agora? O que faço? O Rodrigo e eu já tínhamos apresentado um teaser de dez páginas, foram reprovadas. Foi uma trabalheira fazer aquelas páginas. Mas bola para frente. Adaptar Os Sertões era uma missão impossível, mas...

2 comentários:

Paulo Floro disse...

Ólá Carlos, tudo bem?
Sou um dos editores da Revista O Grito!, veículo online especializado em cultura pop. Na última edição elegemos os 50 nomes que apostamos para 2008-2009. Você foi um dos eleitos para esta expectativa que fizemos, entre atores, estilistas, músicos, quadrinhistas, etc.
Agradeço a atenção e parabéns.
Paulo

Carlos Ferreira disse...

Caro Paulo,
Como vai?
Bom, eu fico muito feliz com essa indicação. O Rodrigo e eu estamos dando as nossas almas para fazer dessa adaptação em quadrinhos um verdadeiro trabalho de arte.

Grande abraço!

Carlos Ferreira